A expectativa de vida dos brasileiros aumentou para 74,8 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo 71,3 anos para os homens e 78,5 anos para as mulheres. No ano 2041 a esperança de vida no Brasil chegará a 80 anos e em 2060 será de 81,2 anos - 78 anos para os homens e 84,4 anos para as mulheres. O ganho em relação a 2013 chegará a 6,7 anos para a população masculina e 5,9 anos para a feminina. A proporção de idosos (65 anos ou mais) na população passará de 7,4% este ano para 26,7% em 2060.
O que seria uma boa notícia, porém, vem acompanhada de outra, preocupante.
É que a sociedade brasileira ainda enxerga o idoso como um problema e as famílias muitas vezes não sabem como tratá-lo, justamente num período da vida em que ele mais precisa de cuidados especiais.
"Um idoso não é um velho, mas sim uma pessoa vivida, com muita sabedoria para lidar com os problemas na vida. Enquanto adolescentes, jovens e adultos somos capazes de cuidar de nós próprios, mas um dia seremos idosos e seremos dependentes dos cuidados dos que nos rodeiam, sejam eles amigos, familiares ou instituições", diz a dra. Regina Helena Cruz, fisioterapeuta que ministra cursos de cuidador de idosos e presta consultoria para o tratamento do idoso em seu próprio lar.
Segundo a especialista, muitos são os fatores que dificultam o cuidado com idosos.
Entre os principais ela destaca os seguintes: as tarefas cotidianas acarretam ônus físico e financeiro, que tende a aumentar conforme a saúde do idoso vai se deteriorando e sua dependência das outras pessoas cresce; o peso dessas tarefas pode ser agravado pela falta de preparo e de informações do cuidador; o fato de cuidar dos pais ou cônjuges idosos usualmente faz aflorar sentimentos pessoais e conflitos familiares de difícil manejo; o cuidado exercido no âmbito da família é geralmente uma atividade solitária, tanto no sentido de que o cuidador realiza sozinho as tarefas, quanto no sentido de que encontra pouco apoio social entre as pessoas que estão vivendo ou já viveram a mesma situação.
A dra. Regina lembra que grande parte das agressões à coluna vertebral em familiares ou em trabalhadores na saúde que cuidam de idosos está relacionada a condições ergonômicas inadequadas de móveis, postos de trabalho e equipamentos utilizados nas atividades cotidianas, sendo as dores nas costas causadas por traumas crônicos repetitivos, que envolvem muitos outros fatores além da manipulação de pacientes.
As orientações sobre a postura adequada para a locomoção dos idosos, bem como equipamentos especiais e de auxílio mecânico, têm sido indicados para prevenir as dores nas costas e doenças ocupacionais. Elas devem ser complementadas, explica a dra. Regina, com o estabelecimento de práticas seguras de trabalho em uma estrutura ergonômica para o idoso e o cuidador.
Mais informações sobre o curso de cuidador e sobre a consultoria para transformar o lar em um ambiente seguro para o idoso podem ser obtidas com a própria fisioterapeuta, que atende em sua clínica, situada no Edifício Paineiras Center (R. Eduardo Tomanik, 385, 8º andar, sala 83, Jundiaí), telefone (11) 4521-6103.
As outras formas de contato são:
E-mail: dra@reginahelenacruz.fst.br
Site: www.reginahelenacruz.fst.br
Facebook: facebook.com/reginahelenacruz.9
A dra. Regina Helena Cruz (crefito 8.805) é formada pela UNIMEP (1989) e tem cursos de pós-graduação em Fisioterapia em Oncologia, em Saúde da Mulher e em RPG.
É ainda consultora em ergonomia e já ministrou vários cursos de cuidador de idosos.