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Violão e acordeão numa noite de "ciganagem"


Dois expoentes do jazz manouche brasileiro, o guitarrista Mauro Albert e o acordeonista Marcelo Cigano, estarão juntos nesta sexta-feira, dia 8 de fevereiro, no show intitulado "Ciganagem", embrião de um projeto em duo que os músicos pretendem desenvolver. O concerto está marcado para começar às 21 horas, no centro cultural Nau Catarineta (R. Cônego Serpa, 30, Santo Antonio de Lisboa), em Florianópolis, com ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada).

Mauro e Marcelo se encontraram pela primeira vez numa das edições do Festival de Jazz Manouche de Piracicaba e desde então, juntos, acompanharam artistas internacionais como Jon Larsen e Irene Ypenburg, formando o que definem, brincando, de "dupla dinâmica", com uma natural camaradagem e sintonia musical, aliando sensibilidade e  técnica apurada, uma das características do jazz cigano, gênero criado pelo guitarrista belga Django Reinhardt na década de 30 do século passado e que se espalhou por todo o mundo. 

O concerto dessa sexta-feira será registrado com o propósito de lançamento em CD e DVD. Do repertório constam temas do jazz manouche e  tradicional, clássicos do cancioneiro cigano, composições autorais e releituras de tangos e músicas brasileiras, apresentando uma fusão de estilos com interpretação "visceral e sensibilidade à moda cigana", segundo Mauro.

O guitarrista, também compositor e pesquisador, já gravou quatro álbuns com composições autorais dedicados ao jazz cigano. Suas composições foram lançadas em coletâneas ao lados dos principais nomes do jazz manouche mundial. Desde 2014 é artista do selo Hot Club Records, a principal gravadora de jazz manouche, com sede em Oslo, Noruega. Referência no ensino do estilo no Brasil, Mauro realiza workshops e aulas para alunos de diversas regiões do país e da América Latina. Como colaborador da revista "Guitar Player" escreveu lições, pioneiras no Brasil, dedicada ao jazz cigano.

O acordeonista Marcelo Cigano é, reconhecidamente, um dos maiores virtuoses brasileiros em seu instrumento. Músico autodidata, nascido em uma família cigana da Sérvia, começou a tocar com oito anos de idade por influência de seu pai, também acordeonista. Transita com extrema tranquilidade entre diversos gêneros musicais - samba, choro, forró, jazz cigano, bossa nova, tango e a música dos Balcãs. Em 2014 lançou seu primeiro CD, intitulado "Influência do Jazz ", com participações especiais de Hermeto Pascoal, Toninho Ferragutti, Lea Freire e Thiago Espírito Santo, entre outros. Depois desse disco veio "Riat Romani", com repertório focado em suas origens, no jazz manouche e em músicas dos Balcãs, gravado ao vivo com o grupo curitibano Jazz Cigano Quinteto, formado por Vinícius Araújo, Djon Theo, Lucas Miranda, Wagner Bernet e Matheus Azevedo. Atualmente, Marcelo prepara o repertório de seu terceiro disco. Entre as músicas que vão compô-lo estão "Pra Nós 2", de Hermeto Pascoal, e "El Cigano", de Ludovic Beier, ambas compostas em sua homenagem.

Um acordeão passeia pela música cigana


O acordeonista Marcelo Cigano, um dos mais conhecidos músicos do jazz manouche brasileiro, vai lançar, no dia 1º de fevereiro, sexta-feira, no Jazz nos Fundos (Rua Cardeal Arcoverde, 742, Pinheiros, São Paulo), seu disco "Riat Romani" - "Noite Cigana", no dialeto romani. O show, que começa às 22 horas, apresenta uma parceria inédita no país: uma banda de "gadjos" (não ciganos, em romani) e um músico cigano, fazendo um passeio musical pelos diferentes ritmos da música cigana, desde o jazz manouche (gênero criado pelo guitarrista Django Reinhardt nos anos 30 do século passado), até "kolos" da Sérvia, passando por valsas e a "lautareasca", gênero originário da Romênia.

Marcelo Cigano é, reconhecidamente, um dos maiores virtuoses brasileiros em seu instrumento. Ganhou diversos prêmios de acordeão, como o da Associação dos Acordeonistas do Brasil, em 2008, e o do 4º Festival Roland, em 2010. Ainda naquele ano, participou da 63ª Coupe Mundiale, se apresentando no estande da Roland ao Lado de Ludovic Beier. Desse encontro nasceu uma parceria que resultou em uma série de shows no Teatro Paiol, em Curitiba, em 2014. 

Entre shows e gravações, Marcelo já tocou com Joel Nascimento, Isaías Bueno, lsrael Bueno, Arismar do Espírito Santo, Guello, Oswaldinho do Acordeon, Ludovic Beier, Hermeto Pascoal, Thiago Espírito Santo, Lea Freire, Toninho Ferragutti, Nailor Proveta, François de Lima, Fábio Torres, Edu Ribeiro, Arthur Bonilla, Spok Frevo Orquestra, Robin Nolan, Paul Mehling, Jon Larsen, Tcha-Badjo, Fabio Peron, Fernando César, Luciano Magno, Bruno Migotto, Aquiles Moraes, Rui Alvim, Eduardo Neves, Marcio Bahia, Itiberê Zwarg, Ajuriña Zwarg, Vinicius Dorin, Rudolfo Bado, Dario Napoli, Walter Coronda e Eva Sur Seine, entre outros.

Marcelo é músico autodidata, nascido em uma família cigana da Sérvia. Começou a tocar com oito anos de Idade por influência de seu pai, também acordeonista. Transita com extrema tranquilidade entre diversos gêneros musicais - samba, choro, forró, jazz cigano, bossa nova, tango e a música dos Balcãs. Em 2014 lançou seu primeiro CD, intitulado "Influência do Jazz " (http://gramofone.com.br/produto/marcelo cigano), com direção musical de Oliver Pellet e participações especiais de Hermeto Pascoal, Toninho Ferragutti, Lea Freire e Thiago Espírito Santo, entre outros. Depois desse disco veio "Riat Romani", com repertório focado em suas origens, no jazz manouche e em músicas dos Balcãs. O disco foi foi gravado ao vivo com o grupo curitibano Jazz Cigano Quinteto, formado por
Vinícius Araújo, Djon Theo, Lucas Miranda, Wagner Bernet e Matheus Azevedo.

Atualmente, Marcelo prepara o repertório de seu terceiro disco. Entre as músicas que vão compô-lo estão "Pra Nós 2", de Hermeto Pascoal, e "El Cigano", de Ludovic Beier, ambas compostas em sua homenagem.

No show de lançamento de "Riat Romani", ele será acompanhado pelo Sampa Hot Jazz, formado por Israel Fogaça Jr. (violino), Cris Nunes (violão), George Condomitti (violão) e Franck Oberson (baixo).

Israel Fogaça Jr. é um músico que transita entre o meio erudito e o popular, tocou em várias orquestras e desenvolve o projeto Sampa Hot Jazz, uma homenagem ao Quintett du Hot Club de France, que tornou Django Reinhardt famoso mundialmente.

Cris Nunes atua como músico profissional há mais de 25 anos, tocou com vários artistas, como Pedro Mariano, Cauby Peixoto, Bocato, Izzy Gordon, Arismar do Espírito Santo, Nailor Proveta, Cuca Teixeira, Jamily e Silvinha Araújo, entre outros. Hoje, além de atuar como músico, se dedica ao trabalho de produtor/arranjador.

George Condomitti, admirador do estilo de Django Reinhardt, começou a tocar jazz manouche em 2008, o lado de Fernando Chuí e Guappo Sauerbeck nos projetos Samblues e Mambo Django, e com quem formou, em 2014, o grupo Alma Nouche.

Franck Oberson nasceu em Paris, começou os seus estudos musicais aos 14 anos no Conservatório de Montreuil tendo ido depois estudar no Conservatório de Paris. Participou de vários eventos e festivais com artistas internacionais. Chegou no Brasil em 1997 e continuou a tocar com alguns artistas renomados como Chico Pinheiro, Antonio Valdetaro e Dominguinhos.

Trio resume riqueza da MPB em apresentações


O Trio Boa Maré, embora formado apenas há pouco mais de dois anos, tem se destacado no cenário artístico da região do Circuito das Águas Paulista, onde moram seus integrantes, o violonista Marcos Teixeira, a cantora e cavaquinista Liliana Akstein, e o pandeirista Carlos Motta. Isso porque leva ao público, em suas apresentações, um repertório, formado essencialmente por sambas, que resume a história e a riqueza da música popular brasileira, desde os anos 30 do século passado até a atualidade.

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A milagrosa festa do jazz manouche



Carlos Motta

Depois de seis horas de música, os participantes do 6º Festival de Jazz Manouche de Piracicaba foram chamados, no domingo, 25 de novembro, ao palco montado atrás do Teatro Erotides de Campos, no belo conjunto cultural do Engenho Central, às margens do Rio Piracicaba. Alguns deles já tinham ido embora, mas mesmo assim, o palco ficou cheio. Eram brasileiros, argentinos, colombianos, chilenos e um romeno, o violinista Florian Cristea, que mora no Brasil há 20 anos. 


E foi ao som de "Besame Mucho", clássico bolero da mexicana Consuelo Velásquez, uma obra atemporal, que a grande festa musical terminou. Violões, violinos, contrabaixos, acordeão e trumpete se fundiram no ritmo inconfundível criado pelo belga Django Reinhardt para acompanhar o  chileno Sebastian Abuter, que trocou seu clarinete pela voz. "Besame, besame mucho", cantou, ao que o coro de três dezenas de vozes, "regido" pelo violonista Bina Coquet, respondeu: "Mucho, mucho"...


Foi um final surpreendente para uma tarde/noite igualmente surpreendente, pela qualidade dos artistas que se apresentaram e pelas próprias características do festival, idealizado e organizado por José Fernando Seifarth de Freitas, um juiz de direito que leva a música muito a sério: na adolescência, integrou o conjunto Bombom, que estourou no Brasil com o hit "Vamos a la Playa", e anos depois foi um dos fundadores do Hot Club de Piracicaba, um dos grupos pioneiros do jazz manouche, ou cigano, no Brasil.

José Fernando já gravou vários discos e participou de inúmeros shows com seu violão rítmico no Brasil e exterior. Na grande apresentação de domingo, porém, tocou pouco. Foi mais visto nos bastidores, na plateia, nos arredores do palco, infatigável. Pegou o microfone apenas para anunciar as atrações. Numa dessas vezes, agradeceu o apoio recebido para pôr de pé o festival - uma lista que inclui desde a prefeitura de Piracicaba até uma padaria.


Por mais que tenha sido extensa a lista - José Fernando confessou, na hora, que não se lembrava de todos os que precisava agradecer -, ela, à primeira vista, parece ser insuficiente para realizar o milagre que é organizar um concerto com tal qualidade artística.

Seja como for, o fato é que nem a forte chuva no começo da noite atrapalhou o festival. O som estava ótimo, o público não cansou de aplaudir, muitas vezes entusiasticamente, os artistas, e eles, pela expressão em seus rostos, pareciam também estar, mais que satisfeitos com suas performances, felizes por participar da festa.

Pois o jazz manouche, além de um gênero musical arrebatador, é justamente isso, uma festa. Uma festa mais que necessária nestes tempos confusos em que vivemos.

(Nas fotos de Liliana Akstein, Bina Coquet, Florian Cristea e Sandro Haick. No vídeo, o argentino Ricardo Pellican e os brasileiros Marcelo Cigano, Sandro Haick e Danilo Vianna mostram com quantas notas se faz uma música de altíssima qualidade)

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Um argentino, três brasileiros. E muita música



Carlos Motta

O último show do Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, neste domingo, 25 de novembro, no palco externo do Teatro Erotides de Campos, no Complexo Cultural do Engenho Central, vai reunir quatro grandes músicos, o argentino Ricardo Pellican e os brasileiros Sandro Haick, Marcelo Cigano (foto) e Gilberto de Syllos, o Seo Manouche.

Pellican, além de músico, é o criador e organizador do “Festival Internacional de Jazz Django Argentina”, que teve a sua primeira edição em 2003. "Ali iniciamos uma série que nunca foi interrompida", diz. O festival, que neste ano reuniu 120 músicos em 17 concertos, tem como característica principal, segundo Pellican, "impulsionar muitos jovens artistas a desfrutar do estilo criado por Django Reinhardt e seu Quinteto do Hot Club da França".

Pellican já gravou vários discos, participou de inúmeros festivais de jazz manouche em seu país e fora dele, e mantém uma intensa atividade pedagógica, ministrando clínicas e workshops em escolas de música na Argentina, países sul-americanos e europeus.

Entre os artistas argentinos com quem tocou estão Oscar Alemán, Walter Malosetti, Jorge Lagos, Eduardo Ravera, Chachi Zaragoza, Héctor López Fürst, Hernán Oliva, Swing '39, Hot Club 4, Django Trío, Swing Tzigane e o Cordal Swing. E entre os estrangeiros figuram Diddier Lockwood, Svend Assmussen, Jon Larsen, Per Frydenlund, Pascal De Loutchek, Ian Cruickshank, Joe Pass, Hugo Rassmussen, Maurice Ferre, Baro Ferret, Panchito Cabrera, Herb Ellis, Bangar Manouche, Gustavo Valenzuela, Svein Aarbostad e o brasileiro Bina Coquet.

Sandro Haick, Marcelo Cigano e Seo Manouche, que dividirão o palco com ele no show de domingo, estão entre os mais prestigiados músicos brasileiros.

Haick é um virtuose em todos os instrumentos que toca - guitarra, violão, bateria e teclados, entre outros. Parte de sua vasta experiência musical ele adquiriu acompanhando Dominguinhos em shows pelo Brasil todo. Por isso, embora não seja músico exclusivo de jazz manouche, impressiona a todos com a sua técnica e capacidade de improvisação.

Já o baixista Gilberto de Syllos é tão apaixonado pelo gênero que adotou o nome artístico de Seo Manouche e com ele tem desenvolvido um criativo trabalho autoral - suas composições têm letras bem-humoradas, seus videoclipes esbanjam originalidade e as recriações que faz de músicas conhecidas são notáveis.

Marcelo Cigano, outro músico que transita pelo jazz manouche com extrema facilidade, está tendo um fim de ano de intensa atividade. Hoje ele fará o show de abertura do Festival da Canção de Jacarezinho, cidade no interior do Paraná. "Vou ter o prazer de dividir o palco mais uma vez com esse convidado superespecial, Fabio Torres, e também de tocar com Vinícius Araújo, Glauco Solter e Luís Gustavo Rocha", diz.

Amanhã, o acordeonista estará em São Paulo, para fazer um show, parte do 6º Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, no JazzNosFundos, na companhia de Bina Coquet, Vinícius Araújo, Danilo Vianna de Castro, e os argentinos Ricardo Pellican, Fran Seglie e Federico Felix.

E depois de tocar, no domingo, no show de encerramento do festival, em Piracicaba, "com mais uma galera da pesada", ele estará, na sexta-feira, dia 30, em Brasília, onde participará do Acordeon Day, no Clube do Choro. Haja fôlego!
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Mauro Albert abre festival de jazz manouche



Carlos Motta

Mauro Albert, um dos mais prestigiados violonistas do país, vai abrir, nesta quarta-feira, às 20 horas, no Sesc, o 6º Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, nesta edição dedicado ao trabalho desenvolvido pelos músicos de gênero da América do Sul - vão se apresentar no festival artistas do Brasil, Argentina, Chile e Colômbia.

No concerto inaugural do evento, Mauro estará acompanhado do baixista Nando Vicenzo, do violinista Gabriel Vieira, e de José Fernando, no violão rítmico - José Fernando, juiz de direito em Piracicaba, é o idealizador do festival e um grande entusiasta do jazz manouche, fundador do Hot Club de Piracicaba, e participante de vários encontros musicais do gênero no exterior.

Mauro, que também tocará no grande show de domingo, que reunirá dezenas de músicos no palco externo do Teatro Erotides de Campos, no Complexo Cultural do Engenho Central, às margens do Rio Piracicaba, vai apresentar composições de seus álbuns "Jazz Manouche Brasil", "Droms Manouche" e "Optchá", além de um tema inédito, "Nocturna", que compôs em memória de sua mãe, falecida no ano passado. 

Ele conta que neste ano, se dedicou mais ao processo de composição e de pré-produção do álbum que pretende gravar no ano que vem, com oito novas composições e um conceito temático "muito especial e universal", que não revela agora: "Por enquanto é surpresa."

Paralelamente ao seu trabalho como compositor, ele está desenvolvendo diversas novas parcerias e fusões com o jazz manouche. Diz que também tem se apresentado "solo e muito bem acompanhado", podendo, assim, tocar com mais liberdade em termos de repertório, arranjos e interpretação, passando pelo jazz, bossa nova, ritmos sul-americanos, pop, música de viola..., "executados na guitarra manouche que tem um timbre peculiar e torna tudo isso uma interessante fusão onde posso expor os mais diferentes estilos musicais em que me aventurei ao longo de 30 anos de amor e dedicação à música".


Programação do 6º Festival de Jazz Manouche de Piracicaba

Sesc Piracicaba - de 21 a 24/11 - 20 horas

21/11/2018 – Jazz manouche brasileiro - Mauro Albert Quarteto
22/11/2018 – Jazz manouche argentino - Fran Seglie, Federico Felix e Ricardo Pellican, com Bina Coquet, Nando Vicencio  e Sebastian Abuter
23/11/2018 – Jazz manouche chileno - Los Temibles Sandovales
24/11/2018 – Jazz manouche colombiano - Merender Swing

Engenho central - palco externo do Teatro Erotides de Campos – dia 25/11 - das 14h30 às 20h30

14h30 – abertura – Hot Club de Piracicaba e Renata Meirelles/Guilherme (lindy hop)
14h50/15h30 - Merender Swing (Colômbia)
15h40 /16h20 – Federico Felix (La Plata/Argentina), com Mauro Albert (Florianópolis),
Nando Vicencio (baixo), Thadeu Romano (acordeão) e Sebastian Abuter (clarinete)
16h30/17h00 - Bina Coquet Trio com convidados
17h10/17h50 - Fran Seglie (Argentina), com Bina Coquet (violão), Florian Cristea
(violino) e Danilo Viana (baixo)
18h00/18h40 - Jazz Cigano Quinteto (Curitiba)
18h50/19h30 – Los Temibles Sandovales (Chile)
19h40/20h20 - Ricardo Pellican (Argentina) e Sandro Haick, com Marcelo Cigano (acordeão) e Seo Manouche (baixo).

São Paulo - 23 e 30 de novembro de 2018 (Jazz Nos Fundos)

23/11: Vinicius Araújo e Marcelo Cigano (Curitiba)
Ricardo Pellican, Fran Seglie e Federico Felix (Argentina), com a cantora Lucia Zorzi e os músicos Bina Coquet (violão), Ernani Teixeira (violino) e Danilo Viana (contrabaixo)
30/11: Los Temibles Sandovales (Chile)
Bina Coquet Quarteto

Campinas

28/11 - Los Temibles Sandovales - Alma Coliving (19 horas)

Jam sessions

20 e 25/11 - Galeria 335 (Piracicaba)
21 e 26/11 - Primo Luiz (Piracicaba)

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Florian Cristea, o virtuose romeno que descobriu a MPB



Carlos Motta

O romeno Florian Cristea é o único artista não nascido na América do Sul a participar do 6º Festival de Jazz Manouche de Piracicaba, que começa amanhã, quarta-feira, 21 de novembro, com o show do violonista Mauro Albert e seu quarteto, às 20 horas, no Sesc daquela cidade do interior paulista. Neste ano, o festival, que já trouxe ao Brasil artistas europeus e norte-americanos, vai apresentar um resumo do jazz manouche, ou cigano, feito no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia. 

Florian pode ser uma exceção entre os músicos participantes do festival deste ano, mas certamente é uma unanimidade entre eles, graças ao seu virtuosismo no instrumento que toca desde criança, o violino. 

Nascido em uma família de músicos, ele vive no Brasil há 20 anos e nessas duas décadas integra a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Foi contratado a pedido do violinista e maestro Cláudio Cruz, na época spalla da Osesp, que havia recebido de John Neschling, substituto de Eleazar de Carvalho na direção artística do conjunto, a missão de garimpar profissionais para a seção de cordas na Romênia, até hoje uma referência na formação de músicos eruditos.

Isso foi em 1997. Mas Florian se recorda bem de como foi descoberto pelo pessoal da Osesp:

- Eu tocava num restaurante em Bucareste e eles foram lá jantar. No dia seguinte, depois de várias audições com músicos locais, voltariam ao Brasil. Ficaram impressionados comigo, me chamaram e disseram "olha, ouvimos músicos formados em faculdades, com mestrado e tudo, e não sabíamos que íamos encontrar num restaurante o melhor violinista da Romênia..." Pediram que eu fizesse um teste na manhã seguinte, lá mesmo o hotel onde estavam, antes e embarcarem de volta ao Brasil. Estudei duas horas duas músicas, toquei e fui aprovado. Vim ao Brasil, fiquei até dezembro, voltei à Romênia, e me mudei definitivamente em 1999, contratado pela Osesp.

Embora tenha tido uma formação acadêmica, Florian diz que sempre adorou a música popular. "Na faculdade, quando víamos, num intervalo das aulas, uma sala que não estava sendo usada com algum instrumento, como um piano, eu e alguns colegas corríamos para lá e ficávamos tocando, jazz principalmente." 

Para ele, então, transitar entre os dois gêneros é algo perfeitamente natural. E, com toda a experiência que acumulou em décadas de dedicação ao violino, tocando na Europa e no Brasil, Florian diz que sem o gênio e o talento não existem grandes músicos, e se tiverem como base a música erudita, o estudo formal, tudo vai ser mais fácil para eles. "Estudando com bons professores, você economiza o tempo que gastaria aprendendo sozinho e pode se dedicar a outros objetivos. A melhor combinação é estudo e talento: já vi músicos 'sem estudo' que tocam muito bem, e outros que cursaram faculdade e não têm valor artístico, porque lhes falta o talento."

FLorian conhecia pouco da música popular brasileira quando vivia na Romênia. Bossa nova, principalmente. Tom Jobim, quase exclusivamente. "Até 1989 a Romênia era um país socialista, fechado, não tínhamos muito contato com a música do exterior. Lógico que ouvíamos jazz, conhecíamos a bossa nova, mas pouco. No Brasil tive um choque cultural e meio, quando entrei em contato com os outros gêneros musicais populares, como o chorinho. Nunca tinha ouvido falar em Pixinguinha antes!"

Hoje, familiarizado com a produção do país, Florian é taxativo em afirmar que, "sem querer ofender ninguém", a música "é uma das melhores coisas que o Brasil trouxe a este mundo". Por isso, em seus planos está a formação de um grupo, com o violonista Bina Coquet, para intensificar suas apresentações de música popular - Bina tem se dedicado a transformar em jazz manouche sambas, chorinhos e outros ritmos populares brasileiros. "Tenho uma grande ligação com o Bina, acho que seria muito interessante a mistura de minha formação europeia com a brasilidade dele." 

Florian não se considera um violinista de jazz. "Vou tocando e aprendendo", diz. Dedica-se ao jazz manouche porque acha que ele "é mais acessível que, por exemplo, o jazz contemporâneo, e dá ao músico uma possibilidade de improvisação maior". E testemunha o crescimento que o gênero vem tendo no Brasil: "Na década de 1990, começo dos anos 2000 era bem pouca gente que tocava jazz manouche no Brasil. Sabíamos alguma coisa sobre o gênero, mas não me lembro de ter escutado ninguém tocar aqui naquela época. 
Agora não, tem festivais, como o de Piracicaba, tem músicos de manouche no Brasil todo.
O crescimento é notável."

E isso se explica facilmente: com músicos como Florian Cristea tocando, dificilmente alguém não vai gostar do manouche.

Programação do 6º Festival de Jazz Manouche de Piracicaba

Sesc Piracicaba - de 21 a 24/11 - 20 horas

21/11/2018 – Jazz manouche brasileiro - Mauro Albert Quarteto
22/11/2018 – Jazz manouche argentino - Fran Seglie, Federico Felix e Ricardo Pellican, com Bina Coquet, Nando Vicencio  e Sebastian Abuter
23/11/2018 – Jazz manouche chileno - Los Temibles Sandovales
24/11/2018 – Jazz manouche colombiano - Merender Swing

Engenho central - palco externo do Teatro Erotides de Campos – dia 25/11 - das 14h30 às 20h30

14h30 – abertura – Hot Club de Piracicaba e Renata Meirelles/Guilherme (lindy hop)
14h50/15h30 - Merender Swing (Colômbia)
15h40 /16h20 – Federico Felix (La Plata/Argentina), com Mauro Albert (Florianópolis),
Nando Vicencio (baixo), Thadeu Romano (acordeão) e Sebastian Abuter (clarinete)
16h30/17h00 - Bina Coquet Trio com convidados
17h10/17h50 - Fran Seglie (Argentina), com Bina Coquet (violão), Florian Cristea
(violino) e Danilo Viana (baixo)
18h00/18h40 - Jazz Cigano Quinteto (Curitiba)
18h50/19h30 – Los Temibles Sandovales (Chile)
19h40/20h20 - Ricardo Pellican (Argentina) e Sandro Haick, com Marcelo Cigano (acordeão) e Seo Manouche (baixo).

São Paulo - 23 e 30 de novembro de 2018 (Jazz Nos Fundos)

23/11: Vinicius Araújo e Marcelo Cigano (Curitiba)
Ricardo Pellican, Fran Seglie e Federico Felix (Argentina), com a cantora Lucia Zorzi e os músicos Bina Coquet (violão), Ernani Teixeira (violino) e Danilo Viana (contrabaixo)
30/11: Los Temibles Sandovales (Chile)
Bina Coquet Quarteto

Campinas

28/11 - Los Temibles Sandovales - Alma Coliving (19 horas)

Jam sessions

20 e 25/11 - Galeria 335 (Piracicaba)
21 e 26/11 - Primo Luiz (Piracicaba)
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O jazz manouche sul-americano invade Piracicaba


Carlos Motta


Um dos mais importantes festivais de música do Brasil, o de jazz manouche de Piracicaba, começa nesta quarta-feira, 21 de novembro, no teatro do Sesc da cidade, com o show do violonista Mauro Albert, acompanhado por um trio formado por Gabriel Vieira, Nando Vicencio e José Fernando, a partir das 20 horas. 

Piracicaba já pode ser considerada a capital brasileira do jazz manouche, ou cigano, subgênero "inventado" pelo guitarrista belga radicado na França Django Reinhardt nos anos 30 do século passado, e que se espalhou pelo mundo todo. O festival está em sua sexta edição. E existe por causa da persistência e amor ao gênero de José Fernando, que desenvolve uma carreira artística em paralelo à de juiz de direito - adolescente, ele fez parte do grupo Bombom, que ficou conhecido no Brasil pelo hit "Vamos a La Playa".

Nos anos anteriores, o palco externo do Teatro Erotides de Campos, no belíssimo complexo cultural do Engenho Central, às margens do Rio Piracicaba, recebeu inúmeros expoentes do jazz manouche do Brasil e do exterior. José Fernando, porém, diz que se sentia a ausência de integração com o pessoal dos países vizinhos, onde também o "jazz gitano" é celebrado. "Depois de uma reunião virtual, pelas redes sociais, entre os organizadores dos festivais latino-americanos, conseguimos nos aproximar deles, e nesta sexta edição, o festival de Piracicaba terá, pela primeira vez, somente artistas sul-americanos, do Brasil, Argentina, Chile e Colômbia, com exceção do virtuoso violinista romeno Florian Cristea, que vive no Brasil há muitos anos e faz parte da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo", diz  ele. 

A escolha dos artistas, explica, "foi justamente pelo contato pessoal que eu e Bina Coquet [violonista brasileiro que participou de outras edições do festival e vai tocar também neste] tivemos nos festivais de que participamos nestes dois últimos anos". O interessante para o público, destaca José Fernando, é que ele vai poder ouvir, pela primeira vez, ao vivo, o jazz manouche tocado sob a influência da cultura de países da América do Sul, "e aí se fundamenta a riqueza desses encontros".

O segredo para realizar um festival de música internacional nestes tempos de crise econômica, afirma José Fernando, é organizá-lo da "forma mais simples possível". Ele conta com colaboração da prefeitura, que cede o palco externo do Teatro Erotides de Campos para um dia de shows com todos os participantes, e, por sua vez, o Sesc organiza os concertos individuais com os artistas brasileiros e estrangeiros,"ocasião em que todos os grupos têm a possibilidade de fazer uma abordagem mais aprofundada de seu trabalho".

Parte dos artistas, informa José Fernando, viajará com seus próprios recursos, "assim como ocorre em festivais em outros países". E há apoiadores para o custeio da locação do equipamento de som, alimentação e transporte. "Sobretudo, há muita colaboração de amigos e dos músicos brasileiros e eu e minha esposa patrocinamos boa parte do evento", diz o músico e juiz de direito.

Os ingressos para os espetáculos de domingo, 25 de novembro, custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). A renda líquida da bilheteria será destinada à Associação Aliança de Misericórdia de Piracicaba. 

Programação

Teatro do Sesc de Piracicaba - de 21 a 24/11 - 20 horas

21/11/2018 – Jazz manouche brasileiro - Mauro Albert Quarteto
22/11/2018 – Jazz manouche argentino - Fran Seglie, Federico Felix e Ricardo Pellican, com Bina Coquet, Nando Vicencio E Sebastian Abuter
23/11/2018 – Jazz manouche chileno - Los Temibles Sandovales
24/11/2018 – Jazz manouche colombiano - Merender Swing

Engenho central - palco Externo do Teatro Erotides de Campos – dia 25/11 - das 14h30 às 20h30

14h30 – abertura – Hot Club de Piracicaba e Renata Meirelles/Guilherme (lindy hop)
14h50/15h30 - Merender Swing (Colômbia)
15h40 /16h20 – Federico Felix (La Plata/Argentina), com Mauro Albert (Florianópolis),
Nando Vicencio (baixo), Thadeu Romano (acordeão) e Sebastian Abuter (clarinete)
16h30/17h00 - Bina Coquet Trio com convidados
17h10/17h50 - Fran Seglie (Argentina), com Bina Coquet (violão), Florian Cristea
(violino) e Danilo Viana (baixo)
18h00/18h40 - Jazz Cigano Quinteto (Curitiba)
18h50/19h30 – Los Temibles Sandovales (Chile)
19h40/20h20 - Ricardo Pellican (Argentina) e Sandro Haick, com Marcelo Cigano (acordeão) e Seo Manouche (baixo).

São Paulo - 23 e 30 de novembro de 2018 (Jazz Nos Fundos)

23/11: Vinicius Araújo e Marcelo Cigano (Curitiba)
Ricardo Pellican, Fran Seglie e Federico Felix (Argentina), com a cantora Lucia Zorzi e os músicos Bina Coquet (violão), Ernani Teixeira (violino) e Danilo Viana (contrabaixo)
30/11: Los Temibles Sandovales (Chile)
Bina Coquet Quarteto

Campinas

28/11 - Los Temibles Sandovales - Alma Coliving (19 horas)

Jam sessions

20 e 25/11 - Galeria 335 (Piracicaba)
21 e 26/11 - Primo Luiz (Piracicaba)
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Um press release de seu produto ou serviço é mais eficiente e custa menos do que qualquer publicidade. 
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Press release é notícia, não propaganda


Muita gente confunde o press release com propaganda. E, assim, quer que a notícia sobre o seu negócio, produto ou serviço seja, na verdade, um texto publicitário, sem nenhum compromisso com a informação factual e que diga apenas maravilhas sobre a marca destacada.

Ora, quem faz isso está totamente errado. A maior vantagem de um press release sobre um texto publicitário está justamente na credibilidade que ele passa ao leitor. Explicando melhor: como se trata de uma notícia, o release bem feito vai se ater tão somente a prestar informações ao público, sem escorregar no oba-oba fácil do "meu produto é o melhor do mundo".

Produzir um release eficiente, portanto, exige que o seu autor domine a técnica jornalística e saiba construir um texto tal qual o de uma notícia: um lide (primeiro parágrafo) chamativo, que desperte no leitor a vontade de ir adiante, e as respostas às perguntas básicas desse tipo de texto, os famosos "quem, o quê, onde, como, quando e por quê".

Ah, um título também informativo e chamativo, como todo bom título deve ser, é essencial - e se quiser complementos, como subtítulo (olho da matéria), intertítulos, ilustrações e legendas, que elas estejam de acordo com as boas normas do jornalismo.

Para completar: um release eficiente se vende por si próprio, prescinde de explicações complementares e telefonemas às redações, que, na maioria das vezes só servem para irritar quem os atende.

O press release está vivo, muito vivo


As notícias corporativas, conhecidas como press releases, voltaram a ter importância para divulgar um produto ou serviço, depois de um período em que foram pouco utilizadas como fonte de informação pelos órgãos de imprensa.

A causa da revalorização dessa ferramenta mercadológica foi a popularização da internet e o surgimento de sites especializados na divulgação dessas notícias - primeiro nos Estados Unidos e países europeus e, mais recentemente, no Brasil.

Dessa maneira, as empresas que querem divulgar alguma novidade, ou mesmo reforçar a sua marca, não dependem mais da boa vontade dos editores da mídia tradicional - a internet, graças aos mecanismos de busca tipo Google, se tornou uma imensa vitrine de produtos e serviços, que pode ser acessada pelo consumidor com apenas alguns cliques.

O crescimento da internet como mídia tem sido impressionante. Em contrapartida, o declínio das publicações impressas se mostra inevitável e ocorre com uma rapidez muito maior que a prevista.

Uma notícia publicada em vários sites é muito mais eficiente que aquela que sai num veículo impresso por duas razões fundamentais:

1) Seu prazo de validade, dependendo do seu conteúdo, é indeterminado - o texto estará sempre na internet, à disposição do público, ao contrário das publicações na mídia impressa, que duram, no caso de jornais, por exemplo, apenas um dia;

2) O público atingido por uma notícia espalhada em vários sites é muito maior que o dos leitores de um veículo impresso. Além disso, quem busca um determinado produto ou serviço é quem está interessado nele.

Há ainda mais um ponto a favor dos press releases: o seu baixo custo em relação a outras ferramentas de promoção de marcas ou divulgação de produtos e serviços.

Um bom press release, porém, tem de ser produzido por um jornalista profissional, já que seu texto não pode ser confundido com uma peça publicitária - seu valor está, justamente, no fato de ele ser uma notícia. E, notícia, como ensinam os manuais, deve obedecer a algumas regras que só os profissionais de imprensa conhecem.

Exposição lança revista internacional de arte no Brasil



Nesta quinta-feira, 8 de novembro, a partir das 15 horas, na Livraria Pontes, em Campinas, estará aberta ao público a mostra que lança no Brasil a revista internacional de arte Open Space. Pela primeira vez a publicação terá a participação de dois brasileiros: o artista plástico João Cunha, idealizador do evento, e o escritor Guilherme Zelig. A exposição é composta por 13 painéis com as obras dos dois brasileiros e da editora da Open Space, Dorota Czerner, publicadas na edição 21 da revista, lançada em junho deste ano em Nova York.

De acordo com João Cunha a ideia central da exposição é criar uma nova relação com o espaço e com a própria obra, ampliando dessa forma  o repertório  da leitura dos trabalhos publicados na revista. ”Nesta edição, participo com um conjunto de desenhos, instalações, fotogravura e assemblage/scanner, que sintetizam a ideia dos movimentos gerados em diferentes épocas: movimentos de arte, literatura, contracultura, feministas e políticos, entre outros”, afirma. 

O artista também incluiu na mostra dois painéis da exposição “Arte como Profissão”, que realizou há 40 anos (1978), no mesmo local e espaço da mostra atual, reforçando a importância da livraria na difusão da cultura.

Dorota Czerner expõe poemas ilustrados e interpretações que mesclam poesia e literatura sobre as obras de João Cunha. Guilherme Zelig participa com contos curtos que retratam nosso  cotidiano social.

João Cunha diz que a mostra é resultado de um trabalho conjunto com os editores da Open Space, Dorota Czerner e Russel Craig Richardson.

Segundo Dorota, que atua como editora da Open Space desde 2003, a publicação tem periodicidade anual e está aberta a todo tipo de produção artística. Áudios, vídeos e web-arte, que tem como suporte a internet, são divulgados por outra plataforma, a Open Space Web -Zine. A revista foi criada em 1999  por Benjamin Boretz e Mary Lee Roberts, dois compositores, educadores e ativistas sociais. Surgiu depois de pequenos impressos e "samizdats" focados especialmente em novidades da música, na Bard College,  em Annandale-on-Hudson  (Nova York).  

A conexão com o Brasil já acontece há algum tempo, diz Dorota. Prova disso é a amizade do poeta George Quasha, um dos primeiros editores da revista, com os irmãos  Haroldo e Augusto de Campos. Outros artistas dessa geração estavam diretamente em contato com o grupo Noigandres. Ela também destaca o conjunto musical The Caetano Veloso Project, do pesquisador acadêmico Chris Stover, que faz frequentes apresentações no país.

Dorota afirma ainda que que a diretoria de editores contribuintes está em constante expansão ao redor do mundo para identificar novos talentos em diferentes países. A expectativa de João Cunha é se tornar essa ponte no Brasil para incluir a participação de outros brasileiros na revista depois da mostra campineira.

Para ter acesso à versão completa da Open Space/21acesse www.the-open-space.org/issue--21/

Serviço

Abertura: 8 de novembro – 15 horas

Até 12 de dezembro

2ª a 6ª-feiras – 9 às 18 horas

Sábados – 9 às 13 horas

Livraria Pontes – Subsolo

Rua Dr. Quirino 1.223 – Centro, Campinas