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Maior atração turística de Holambra, moinho vai ser revitalizado

Tony Hulshof, presidente da Associação Povos Unidos:
"Moinho deve se tornar a maior atração turística da região metropolitana
de Campinas e do Circuito das Águas Paulista" 

Câmara Municipal de Holambra aprova projeto que transfere gestão do monumento a entidade privada

O monumento mais evocativo da cultura e tradições holandesas em Holambra, o Moinho Povos Unidos, está prestes a iniciar uma nova etapa de sua história, já que a Câmara Municipal aprovou projeto de lei de autoria da Prefeitura que transfere a sua gestão administrativa para uma entidade privada, no caso a Associação Povos Unidos, criada justamente com o intuito de administrar o monumento, ainda durante o período de sua construção.

De acordo com o convênio autorizado pelo projeto de lei, a Prefeitura deve repassar, durante um ano, prazo de vigência do acordo, R$ 5 mil mensais para ajudar a associação a manter o moinho. As outras formas de receita para essa finalidade são a cobrança de ingressos para a visita ao monumento (R$ 10 para adultos e R$ 5 para crianças, estudantes e idosos e isenção para crianças até 6 anos e moradores de Holambra), venda de produtos diversos na loja a ser instalada, e patrocínios. Espera-se, com essas ações, uma arrecadação, no mínimo, de mais R$ 14,5 mil mensais.

A Associação Povos Unidos será responsável também por benfeitorias e pela manutenção do moinho, se comprometendo a deixá-­lo em perfeitas condições para receber os visitantes e para o seu pleno funcionamento, além de promover cursos para a formação de moleiros.

A gestão do moinho vem sendo feita, nesses anos todos, por meio de trabalho voluntário, pela própria Associação Povos Unidos, com autorizações concedidas pelo Executivo - por se tratar de um equipamento especializado, só pessoas com qualificação técnica, no caso moleiros, são capazes de fazê­-lo funcionar. Com o término das festividades da Expoflora não houve mais nenhuma autorização e por isso o moinho ficou completamente parado.

"O estado deteriorado em que o moinho se encontra é consequência da falta de atenção, assim como da falta de um modelo de gestão que oriente as ações de conservação e exploração turística do monumento. Desde a sua concepção, a ideia original era criar um grupo de membros da comunidade que pudesse cuidar dele", diz o presidente da Associação Povos Unidos, Tony Hulshof, que, como os outros diretores, espera agora que o monumento se transforme num ícone da cidade para os turistas que a visitam. "Se a parceria não saísse, em pouco tempo o moinho ficaria em ruínas. É preciso destacar que ele é um patrimônio público, construído com dinheiro dos contribuintes, algo para a comunidade se orgulhar, e seria um crime deixar que ele fosse destruído."

Nesta entrevista, Tony Hulshof fala sobre os pontos principais do convênio e esclarece as principais dúvidas que surgiram desde que a notícia de que o moinho poderia, finalmente, passar a ser administrado pela Associação Povos Unidos.

Em linhas gerais, do que trata o convênio entre a Prefeitura e a Associação Povos Unidos?
O objeto do convênio entre a Prefeitura e a Associação Povos Unidos é a cooperação técnica para a difusão da cultura holandesa e do turismo em Holambra por meio do moinho de vento do tipo stelingkorenmolen, inaugurado em 2008 na cidade, dando funcionamento regular a ele, para que possam ser compartilhadas, com turistas e visitantes, a cultura e a história da produção alimentar em mós, divulgando informações educacionais ­ conhecimentos de engenharia, física, com utilização de energia limpa -, culturais e turísticas, por moleiros devidamente capacitados e treinados.

De acordo com o convênio, quais são as atribuições da Prefeitura?
A Prefeitura, entre outras atribuições, deve concluir alguns itens da construção para a conclusão da obra do moinho, transferir para a Associação Povos Unidos um terço dos recursos financeiros necessários para a operação e fixar, por meio de decreto, preço a ser cobrado para a visitação do moinho, ressalvada a gratuidade aos munícipes de Holambra. Vale ressaltar que, pelo estipulado no convênio, esses recursos não poderão ser utilizados em finalidade diversa da estabelecida ou para pagamento de despesas relativas ao período anterior ou posterior à vigência do convênio.

E quais as obrigações da Associação Povos Unidos?
Pelo texto do convênio somos obrigados a desenvolver a gestão técnica e administrativa do moinho de forma transparente, mantê-lo em pleno estado de funcionamento para a moagem de grãos e para a visitação turística, promover a visitação do público, ser responsáveis integralmente pela manutenção de todos os equipamentos e benfeitorias necessárias para o seu funcionamento, e promover toda a manutenção preventiva e corretiva que o equipamento demandar, além de zelar para segurança das instalações, contratar profissionais, especialistas e técnicos para os serviços, entre várias outras. Vamos também promover cursos para a formação e reciclagem de moleiros.

Quantos funcionários serão necessários para o funcionamento do moinho?
Nossa ideia é ter um moleiro sênior e um moleiro aprendiz, uma coordenadora recepcionista e uma recepcionista, além de uma faxineira. Em épocas de grande movimento de turistas, como na Expoflora e no Natal, poderemos contratar mais funcionários.

Algum membro da diretoria da associação será remunerado?
A diretoria da Associação Povos Unidos não é remunerada. E ela vai ajudar com seu trabalho voluntário, como estamos fazendo nesses anos todos. Mas teremos um moleiro, responsável pela operação do dia a dia, com o seu auxiliar. Eles serão remunerados. Há uma grande diferença entre um dia de trabalho, como uma jornada de um profissional, ou algumas horas de trabalho, doadas por um voluntário. É preciso saber fazer essa distinção.

Qual o prazo de vigência do convênio?
O convênio tem a vigência de 12 meses a partir da data de sua assinatura e poderá ser prorrogado, vencido esse prazo, conforme lei específica a ser aprovada.

De que maneira o moinho vem funcionando nesses anos todos?
Ele pertence ao município, mas sua manutenção e funcionamento, a cargo do pessoal da Associação Povos Unidos, têm sido praticamente informal, na base do trabalho voluntário. Em 2010 a associação enviou ofício a então prefeita Margaret Rose de Oliveira Groot informando­-a das más condições do monumento e que isso poderia causar danos irreversíveis a ele. Nesse ofício informamos ainda que era imprescindível que a associação realizasse a manutenção básica do moinho e avisamos que pretendíamos fazê­-la uma vez por semana, aos sábados, para manter a estrutura do moinho em condições de funcionamento. Entendemos que, após 30 dias sem resposta, tivemos a sua anuência, e foi com base nessa autorização precária que estivemos operando o moinho desde então. Em agosto do ano passado solicitamos à Prefeitura a concessão de um Ato de Permissão Pública para difundir o turismo e cultura holandesa por meio do moinho, durante a realização da Expoflora. E nosso pedido foi deferido pelo sr. prefeito Fernando de Fiori Godoi.

Em que condições o moinho se encontrava em 2010?
Recebemos, na ocasião, uma correspondência do sr. Jan Heijdra, o arquiteto holandês responsável pelo projeto do nosso moinho, na qual ele mostrava toda a sua preocupação com o estado do monumento. Vou ler alguns trechos: "Eu ouvi de diversas pessoas de Holambra que o moinho não vai tão bem, ele praticamente não 'vira' mais, ninguém pode fazer uma visita interna, o moinho está mal conservado e assim por diante (...) O moinho deve ficar sempre em movimento, deve ser utilizado regularmente, as lonas devem ser desenroladas pelo menos uma vez por semana e esticadas nas pás. As engrenagens da
mó deveriam trabalhar todos os dias (...) Se o moinho se encontra parado, ele então começa a se desfazer. Ele não irá afundar ou tombar na terra, mas a construção entrará em colapso (...) E o pior de tudo é que o conhecimento e as habilidades dos moleiros entrarão no esquecimento!"

E por que o moinho chegou nessa condição precária?
O estado deteriorado em que ele se encontra é consequência da falta de atenção, assim como da falta de um modelo de gestão que orientasse as ações de conservação e exploração turística. Desde a sua concepção, a ideia original era criar um grupo de membros da comunidade que pudesse cuidar do moinho. Jan Heijdra, o arquiteto do projeto, apoiado em sua vasta experiência em moinhos na Holanda, sempre argumentou a favor das parcerias público­-privadas na gestão desses equipamentos, visando a continuidade a longo prazo da manutenção de suas diversas atividades. Ao longo de toda a construção, foi criada uma associação, formada por representantes de diversos segmentos da sociedade, a fim de assumir essa gestão, a Associação Povos Unidos. Entre eles encontram­-se os moleiros, os operadores de moinhos, que muito se dedicaram voluntariamente ao moinho. Entretanto, a falta de uma parceria formal entre essa associação e a Prefeitura dificultava e impedia o funcionamento pleno do moinho, bem como a sua exploração turística e comercial.

Você pode resumir a história do Moinho Povos Unidos?
A ideia de construir um moinho em Holambra partiu do então prefeito Celso Capato, que, durante uma viagem a Castrolanda, lá conheceu o moinho De Immigrant. Ele procurou o então presidente da Cooperativa Agropecuária Holambra, Leo Rietjens, para unir esforços e sugeriu a criação de um grupo para a construção do moinho de Holambra. A primeira reunião foi realizada em novembro de 2005 para estudar a viabilidade do projeto, mas foi na segunda reunião que as decisões foram realmente tomadas. Essa reunião contou com a presença do sr. Jan Heijdra, arquiteto holandês de moinhos, autor do projeto do moinho de Castrolanda, e Rafael Rabbers, o seu administrador. Heijdra impôs algumas condições para que aceitasse construir mais um moinho no Brasil. Entre elas, exigiu a presença de um intérprete/construtor, que o moinho fosse realmente utilizado para moer grãos e que o material utilizado na construção fosse unicamente nacional. Ele especificou que o moinho deveria ser do tipo standerdmolen, com pás de 25 metros e altura de 15 metros, e que ficasse situado no ponto mais alto possível, como ao lado do Centro Social Holandês. A proposta de se construir um standerdmolen foi rejeitada de pronto, já que esse tipo de moinho não é holandês, mas sim alemão. Foram apresentadas algumas fotos de um moinho tipo stellingkorenmolen, que acabou sendo o escolhido. Em 14 de março de 2006 foi formada uma comissão para conduzir o projeto. Nessa etapa, foram feitos o projeto da obra, as plantas, o memorial descritivo e
orçamentos, material que foi encaminhado ao Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias para levantamento de recursos. Foi aprovado um orçamento de R$ 970 mil, equivalente a 70% do custo total. O restante foi bancado pelo município. O terreno escolhido foi negociado com a Cooperativa Agropecuária Holambra. As obras começaram em 6 de outubro de 2006 e a pedra fundamental foi colocada em novembro. A inauguração ocorreu no dia 12 de julho de 2008.

Quais são as características do moinho?
O Moinho Povos Unidos possui 38,60 metros de altura, mais 3 metros de subsolo, sendo o mais alto dos três moinhos brasileiros. Entretanto é incorreto dizer que é o maior moinho, já que o tamanho de um moinho é medido pelo tamanho de suas pás  de uma ponta a outra. O maior moinho brasileiro é o de Castrolanda, com 26 metros, seguido pelo de Limeira, destruído por um incêndio, com 25 metros, e pelo nosso, de Holambra, com 24 metros. A parte de madeira pesa cerca de 60 toneladas e a cabeça, 30
toneladas. Ele possui 10 andares. 

Quanto a associação receberá de subsídio da Prefeitura?
Pelo convênio, a prefeitura deve repassar à Associação Povos Unidos R$ 5 mil mensais, ou seja, um total de R$ 60 mil.

Qual a estimativa de arrecadação da bilheteria e quanto custará o ingresso?
A bilheteria prevê uma receita de R$ 42 mil anuais com a cobrança de ingressos. Ele custará R$ 10 para adultos e R$ 5 para crianças, estudantes e idosos. Crianças até 6 anos não pagarão, assim como os moradores de Holambra, mediante comprovação de residência, e poderemos ainda distribuir ingressos de cortesia para guias turísticos e autoridades.

Quais as outras formas de arrecadação?
Pretendemos montar uma loja no moinho para a venda de suvenires, artesanato, material institucional, como DVDs e catálogo, entre outros, e estamos pensando até mesmo em vender produtos produzidos no moinho, como farinha e pães, estimados em R$ 30 mil anuais. Além disso, vamos à busca de patrocínios e doações diversas. Que também estimamos em R$ 102 mil anuais.

O ingresso não está caro pelo que a visita ao moinho oferece?
Eu penso justamente o contrário. Ele é barato pelo que uma visita ao moinho, em pleno funcionamento, oferece, que é uma aula viva de história, da cultura de um povo, de engenharia. O moinho mostra como o mundo mudou. Mostra como se vivia sem energia elétrica, como era possível aplicar a força dos ventos para facilitar o dia a dia das pessoas... O moinho não é só um recorte da história da Holanda, mas um importante exemplo da criatividade do ser humano.

Não há receio de que o turista se retraia por causa do valor do ingresso?
Pode ser que alguns turistas realmente achem que não vale a pena gastar R$ 10 para visitar um moinho, justamente por não terem interesse em história, cultura ou engenharia. Mas acho que esses turistas serão minoria, que as pessoas que forem ao moinho já estarão informadas que ele não é só um monumento, pois pretendemos fazer um trabalho de divulgação bem forte, com bastante informação sobre o moinho, iniciando com um site bem didático, bem explicativo, para que o turista já tenha dados suficiente sobre o que vai visitar.

O subsídio da Prefeitura e a arrecadação de bilheteria serão suficientes para manter o moinho funcionando?
Não. A bilheteria e a venda de produtos, pela nossa expectativa de público visitante, serão suficientes para cobrir apenas cerca de 1/3 do custo de manutenção do moinho. O  restante, também na proporção de 1/3, virá do subsídio da Prefeitura, e o outro 1/3 será do que conseguirmos com patrocínios e doações.

Como se chegou ao valor de R$ 10 para o ingresso?
Ele foi calculado tendo como base a nossa expectativa de arrecadação de bilheteria. Esperamos, ao menos, 500 visitantes pagos por mês. E esses R$ 10, como foi respondido na pergunta anterior, cobrem apenas cerca de 1/3 do custo efetivo de manutenção do moinho.

E a prestação de contas, como será feita?
Ela será feita anualmente pela associação. 

Quem vai auditar os serviços prestados pela associação?
Os órgãos de controle interno da Prefeitura e externos competentes serão responsáveis pela auditoria de toda a prestação de contas. Além disso, a Prefeitura tem a prerrogativa de fiscalizar e avaliar o trabalho da associação, podendo designar um servidor para acompanhar os serviços prestados.

Quais as metas que a associação pretende atingir?
Além de garantir o funcionamento pleno do moinho, utilizando todo o seu espaço, esperamos receber, no mínimo, 6 mil visitantes no fim dos primeiros 12 meses do convênio, criando formas para medir o público. Queremos ainda promover a formação continuada de monitores e moleiros, aplicar pesquisas de satisfação do público, para enviá-­las, em forma de relatório, mensalmente, à Diretoria de Turismo, além de programar um plano de fomento de recursos e um plano de comunicação institucional para fortalecer a presença do Moinho Povos Unidos nos veículos de comunicação como um equipamento cultural de alta qualidade e interesse.

Qual a importância do moinho para Holambra?
Além de seu valor, como diria, até sentimental para parte da população de Holambra que descende de holandeses, o moinho, em pleno funcionamento, deve se tornar a maior atração turística da região metropolitana de Campinas e das cidades do Circuito das Águas Paulista, Não há nenhuma outra atração nessa região que se compare a ele. O moinho vai se transformar num ícone da cidade para os turistas. E com a divulgação que faremos, ele vai se tornar conhecido nacionalmente e até internacionalmente.

Como será feita a divulgação do moinho de modo a atrair mais turistas para a cidade?
Nossa ideia é, primeiramente, lançarmos um site específico sobre o moinho. Temos hoje informações sobre ele no Portal de Holambra, mas pretendemos que elas seja ainda mais aprofundadas, em três línguas, português, inglês e holandês, para que o site tenha alcance não só nacional, mas internacional. Achamos que as informações do site vão estimular as pessoas a conhecer o moinho. Essa será a nossa primeira providência para divulgar o monumento, mas não a única, pois­ pretendemos desenvolver uma série de ações de marketing, que estamos ainda detalhando.

Uma licitação não seria a melhor forma de escolher quem cuidaria da gestão do moinho?
Uma licitação nada mais é que várias empresas oferecendo seus serviços para determinada tarefa pelo menor preço, atendendo a uma série de critérios técnicos. Ora, o moinho não dá lucro. Não havia lógica em fazer uma licitação de algo que não dá lucro. Quem iria se interessar em participar dela? Além disso, quem no Brasil é especialista em moinhos como o nosso?

A Prefeitura não poderia continuar gerindo o moinho?
Não. Ela não tem nenhuma condição de manter o moinho funcionando. Um moinho como o de Holambra tem de funcionar, de "virar", como dizemos, senão ele se deteriora rapidamente, que é o que está acontecendo com o nosso. E isso exige o trabalho de um moleiro, que é uma pessoa que conhece todas as suas particularidades, que faz um trabalho altamente especializado. Um moinho, além do mais, é perigoso, não pode ficar sob a responsabilidade de leigos. Na Europa houve vários casos de acidentes, alguns até fatais, em moinhos.

O moinho tem ficado aberto à visitação pública regularmente ou as suas condições não permitem que ele abra todos os dias?
Desde a Expoflora, em setembro, quando a associação obteve licença para operá­-lo, que o moinho não "vira". Além disso, ele está bastante deteriorado. Falta manutenção. É preciso fazer um grande trabalho para colocá-­lo em ordem. As queixas são gerais, os artesãos instalados no entorno estão reclamando, os turistas também. Há dias em que o moinho fica fechado, as pessoas chegam, famílias inteiras, e todos saem frustrados.

Quanto tempo será necessário para deixar o moinho em ordem, para que funcione plenamente?
Eu calculo que dois, três meses. Há muita coisa para fazer. E nem sabemos de onde vamos arranjar dinheiro para essa reforma. Sabíamos apenas que se o projeto de lei que estabelece o convênio entre a Prefeitura com a Associação Povos Unidos para a gestão do moinho não fosse aprovado, em pouco tempo o moinho ficaria em ruínas. É preciso destacar que ele é um patrimônio público, construído com dinheiro dos contribuintes, algo para a comunidade se orgulhar, e seria um crime deixar que ele fosse destruído.